08/10/2010

A mensagem central a bíblia

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em cristo Jesus.

Toda a escritura é inspirada por deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra “(2 tim. 3: 14-17).

A bíblia é o poema sinfônico da nova criação, cujo compositor é o artista divino que conduz sua obra ao impulso do vento do espírito. Os instrumentos da orquestra foram feitos do pó da terra, são de argila, vasos de barro, filhos de homens.

O diretor não é outro senão o mesmo compositor; o espírito de deus que paira sobre a criação para dar-lhe harmonia, ordem e beleza. O título da obra é a palavra de Deus. Existia desde o princípio; estava com Deus e era Deus.

Narra-nos o que dele ninguém viu, O ministério mantido em segredo durante séculos eternos, sons inefáveis que o homem não pode ouvir nem pronunciar.

Deus os revelou por meio de sua palavra que sonda até as profundidades divinas. A chave que determina como se há de entender toda a grande sinfonia, a encontramos no mais genial dos profetas, Isaías: "porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos". (Isaías, 55: 8-9). Apenas aceitando que nossos critérios não são os critérios de deus é que podemos começar a compreender esta grande obra. Os caminhos de deus são ilógicos e absurdos para a lógica humana e a sabedoria dos prudentes deste mundo. Não obstante, a necessidade divina é mais sábia que a sabedoria dos homens. Deus tem poder para realizar todas as coisas incomparavelmente melhor do que nós podemos pensar. Nosso olho não pode ver, nem nosso ouvido escutar o que ele nos tem preparado. Porém seu espírito, seu santo espírito, no-lo revela. Para compreender realmente a escritura, devemos começar aceitando que apenas o espírito de deus pode ensinar-nos todas as coisas, já que nossos pensamentos não são os pensamentos de deus. Este poema sinfônico se apresenta no teatro do universo. Sem dúvida, não existem espectadores, nem um único. Todos são atores, instrumentos ou cantores. O auditório é convertido em cenário. A criação, o homem e o espírito participam ativamente. O compositor divino soube enlaçar com simetria as melodias mais dissonantes. A melodia da história faz acorde com a geografia. Todas as melodias concordam. Realmente nossa bíblia é um gigantesco hino do universo, interpretado pelo coro de sopranos divinos. Sem dúvida, a bíblia, como toda sinfonia, não é apenas uma conjugação de melodias. Existe um tema principal predominante em toda a obra, qual seja o referente à nossa salvação. Sim, a salvação, nossa salvação, é o tema central de toda a escritura, seu coração. Em razão do tema principal se dão todas as melodias secundárias. A salvação certamente transcende o marco do tempo o espaço, porém é tão concreta como o salvador ou como um homem salvo. Se leva a término através de acontecimentos salvíficos, concretos e controláveis pela história enquanto é possível. Portanto, podemos concluir que o tema principal da bíblia é a historia da salvação. Geralmente, entendemos por salvar-se unicamente o livrar-s de um perigo. Sem dúvidas, o mesmo conceito guarda uma noção mais positiva; salvar é também fazer algo em favor de outro. Em nossa história, a salvação consiste nesse processo no tempo o espaço pelo qual deus liberta o homem do pecado e o favorece ao comunicar-lhe a própria vida divina. Se o pensamento de deus, o verbo, é quem organiza toda a história, é ao mesmo tempo quem a explica. O verbo de deus, Jesus cristo salvador, é quem dá harmonia a este variado concerto. Ao longo de toda a história da salvação, desde a abertura até a conclusão, cristo domina a obra. As primeiras notas de nossa bíblia já estão no tom de cristo. Podemos dividir a história em quatro partes: 1- necessidade de cristo o maravilhoso plano original de deus é desfigurado pelo pecado original. Então cristo se faz presente por necessidade. É prometido como restaurador da ruptura entre deus e o homem. 2- em marcha para cristo no tempo oportuno, deus se decide por em marcha o plano de salvação. Cristo é, então, o pólo de atração para o qual conflui toda a história. A constituição e formação do povo eleito têm por objeto a cristo. 3- Jesus cristo chegada à plenitude dos tempos, deus envia o seu filho nascido de mulher, para livrar-nos do pecado e fazer-nos partícipes da natureza divina. 4 - por cristo, com ele e nele o pai nos enviou seu espírito para que pudéssemos adorá-lo e glorificá-lo em Jesus cristo. A história da salvação é nossa aceitação e resposta como comunidade de cristãos em santidade e amor à livre escolha amorosa de deus, que nos participa de sua natureza divina em cristo que vai reproduzindo em nós a imagem do filho e instaurando todas as coisas nele, para louvor da glória do pai. Sem dúvida, que a melhor leitura da bíblia é o seguir progressivamente cada etapa da história da salvação. Este é precisamente nosso propósito. O povo eleito é cada um de nós. A história da salvação é uma figura, um anúncio e uma promessa do que deus chamou a cada um de nós; ser transformados em cristo. A plenitude dos tempos à que deus nos predestinou consiste em irradiar em nossas vidas a glória de deus, como brilha no rosto de cristo. A história da salvação é nossa própria história. Portanto, o que nos fará compreender a história da salvação será o vivê-la, individual e comunitariamente, como povo de deus. Que a palavra de deus seja difundida e glorificada, e vá se tornando parte de nossas vidas por obra do espírito santo. "examinais as escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim”. (João, 5:39).

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